terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Mas Será que Nossas Crianças não Precisam de Atividades na Igreja?

Minha intenção aqui não é ser polêmica. Contudo tenho refletido sobre este tema e encontrei nas palavras de Wayne Jacobsen e Dave Coleman argumentos coerentes com minha linha de raciocínio. A intenção então é refletir. Que efetivas práticas a igreja tem tomado que nos leva ao insucesso quanto a educação de nossas crianças?

"Eu diria que o que elas precisam realmente é ser integradas à vida de Deus por meio da comunhão com os demais fiéis. Noventa e dois por cento das crianças que frequentam regularmente as escolas dominicais dotadas de todo tipo de entretenimento sofisticado abandonam a 'igreja' quando deixam a casa dos pais. Em vez de encher nossos filhos de regras morais e regulamentos, precisamos mostrar-lhes como viver juntos na vida de Deus.
Os próprios sociólogos nos dizem que o principal fator que leva uma criança a florescer em sociedade é possuir amizades pessoais profundas com outros adultos além de seus parentes próximos. Nenhuma escola dominical é capaz de cumprir essa função. Conheço uma comunidade na Austrália cujas famílias, após 20 anos compartilhando a vida de Deus, podem dizer que nem uma única de suas crianças abandonou a fé na idade adulta. Sei que estou remando contra a maré, mas é muito mais importante que nossos filhos experimentem a verdadeira comunhão entre fiéis do que a badalação de um programa para crianças bem-comportadas."

Quando li este trecho que se encontra no livro "Por que você não quer mais ir à igreja? (editora sextante) senti que não estou sozinha! Realmente outros pensam desta forma. Não sou contra trabalhos específicos para crianças na igreja, porém considero ser muito mais importante a participação das mesmas na vida do corpo e nas reuniões onde toda a igreja está inserida.

Minha oração nesses dias é para que a igreja tenha a revelação da verdadeira comunhão e de sua vital importância para a existência do corpo de Cristo. Sem mais palavras, deixo o lugar para a reflexão.

Danielly F. Bravo