sábado, 12 de novembro de 2011

Uma reflexão sobre o Natal

...Natal é uma destas fortalezas da mente. Não tinha sido celebrado em forma alguma antes do século três.Alexander Hislop explica, “Bem antes do século quatro, e bem antes da própria era cristã, um festival era celebrado entre os pagãos, precisamente naquela época do ano, honrando o nascimento do filho da rainha babiloniana dos céus; e pode se presumir, com justiça, que, para conciliar os pagãos, e para inflar o número de aderentes nominais do Cristianismo, o mesmo festival foi adotado pela Igreja Romana, dando somente o nome de Cristo.

Tomaram esta celebração estritamente pagã e colocaram Jesus no centro dela. Roma instituiu uma missa que foi chamada de Cristo-missa: Christmas em inglês. Sempre foi, é agora, e sempre será um festival pagão. Cresceu com o passar dos séculos para se tornar o insulto a Deus; encantado, mágico, e movido a comércio que é hoje em dia. Ficamos hipnotizados por ele. Viciados nele. Escravos dele. Endividados a ele. Dennis Loewen diz, “Natal é outro exemplo de quão poderoso é o falso espírito vivente da prostituição. Existe um espírito de Natal. É caloroso; é maravilhoso; é bom [...] e não é de Deus.”

O mundo ama o Natal tanto quanto os cristãos. O que isto nos diz? Uma celebridade “cristã” disse na rede nacional de televisão que Natal é três coisas: “decoração, dar presentes, e comer.” Temos que saber que o que o mundo ama não pode ser de Deus. O apóstolo João nos exorta, “Não ameis o mundo,nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 1João 2:15-16.

O fato de que a maioria das coisas que as pessoas fazem no Natal ter suas raízes neste festival pagão deveria ser razão suficiente para cristãos não celebrá-lo – a árvore e as luzes, as velas, o visco, a troca de presentes, os bolos, o peru, a bebedeira, e até a data de 25 de dezembro. O fato de esta estação ser tão comercial hoje em dia deveria aumentar o nosso desprezo por ela. Porém, o verdadeiro tapa na cara de Deus é que amamos estas coisas almáticas mais do que a obediência a Ele. São fortalezas emocionais nas nossas mentes. Nos faltaria bom juízo se acreditamos que podemos implacavelmente celebrar estes dias e estações e permanecer livres dos seus fascínios.

A idéia de não celebrar o Natal é uma afronta tão grande para outros que a maioria não conseguiria desistir dele mesmo que ficassem convencidos de que seja uma abominação para Deus. Nos acham leprosos se não participamos dele. Buscamos agradar mais aos homens do que a Deus.

Já ouvi o clichê desde minha infância de “colocar Cristo de volta no Natal. Bem, durante anos tenho pensado e agora ouso dizê-lo: Em vez de colocar Jesus de volta num festival pagão onde Ele nunca pertenceu, tiremos Ele totalmente e devolvamos o festival ao mundo a quem ele pertence. Afinal, a Bíblia nunca pediu esta celebração, e Jesus nunca imporia tal escravidão enlouquecedora em nós. Paulo escreveu, “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.” Gl 5:1. É isto que devemos ensinar aos nossos filhos.
Natal é um daqueles “lugares altos” que a maioria de nós parece indisposta a derrubar, mesmo sabendo como Deus se sentiria a respeito. Nossas mentes estão decididas. “Eu gosto do Natal,” uma jovem mãe me disse. O resto da frase estava implícita, “Então vou festejá-lo.” Construímos presépios nos jardins e colocamos Papai Noel que brilha no escuro ao lado deles. O rapaz no caixa do mercado ilustrava muito simplesmente esta mistura. Ele vestia um gorro de Papai Noel na cabeça e um colar escrito “O Que Jesus Faria?” no pescoço. Bem, Jesus não usaria aquele gorro!
Depois que contei a uma querida velhinha a razão de eu não mais festejar o Natal, ela respondeu, “Mas eu não penso em deuses pagãos quando olho para minha árvore de Natal. Eu penso em Jesus.” Me parecia razoável. Perguntei a Deus a respeito. Ele respondeu. “O que você pensaria se pegasse sua esposa no adultério, e ela respondesse, ‘Mas, querido, eu pensava em você o tempo todo’?”

Muitas pessoas raciocinam, “fazemos pelas crianças.” Se Natal e idólatra para os pais, então porque os pais querem sacrificar seus filhos a esses ídolos?...

Extraído do Livro “O sistema da Igreja Prostituta”de Charles Newbold, 2007

Danielly F. Bravo